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As 10 Doenças Mais Comuns em Cães: Conheça e Proteja Seu Melhor Amigo

Doenças Mais Comuns em Cães

As doenças mais comuns em cães são uma preocupação constante para os tutores, pois afetam a saúde e o bem-estar dos animais de estimação. Conhecer essas doenças, seus sintomas e tratamentos é fundamental para garantir uma vida longa e saudável para os cães. Neste artigo, abordaremos as doenças mais comuns em cães, incluindo a leptospirose, insuficiência cardíaca congestiva, doença do carrapato, entre outras, destacando a importância da prevenção e do tratamento adequado para cada condição. Se você quer saber mais sobre as doenças mais comuns em cães, continue lendo!

Parvovirose canina

A parvovirose canina é uma doença viral altamente contagiosa que afeta principalmente cães jovens e não vacinados. O vírus responsável pela doença, o parvovírus canino tipo 2 (CPV-2), é extremamente resistente no ambiente e pode sobreviver por meses a anos, tornando a prevenção e o controle desafiadores.

Causas e Transmissão

A parvovirose canina é causada pelo parvovírus canino tipo 2 (CPV-2), que é altamente contagioso e se propaga através do contato direto com fezes infectadas, saliva, urina ou objetos contaminados. Cães que frequentam locais onde há concentração de cães, como parques, creches ou abrigos, estão em maior risco de exposição.

Sintomas

Os sintomas da parvovirose canina geralmente começam com letargia e falta de apetite, seguidos por vômitos frequentes, diarreia grave e sanguinolenta, desidratação, febre e dor abdominal. A doença progride rapidamente e pode levar à morte em questão de dias, especialmente em filhotes e cães imunocomprometidos.

Diagnóstico

O diagnóstico da parvovirose canina é feito com base nos sintomas clínicos, histórico de vacinação, exame físico e testes laboratoriais, como testes de ELISA para detecção do vírus nas fezes. É importante fazer o diagnóstico rapidamente para iniciar o tratamento o mais cedo possível.

Tratamento

O tratamento da parvovirose canina é principalmente de suporte e inclui terapia de fluidos intravenosos para corrigir a desidratação, medicamentos para controlar vômitos e diarreia, antibióticos para prevenir infecções secundárias e cuidados intensivos. O tratamento é muitas vezes caro e não há garantias de cura, especialmente em casos graves.

Complicações

A parvovirose canina pode levar a complicações graves, como desidratação severa, choque, sepse e falência de múltiplos órgãos. A recuperação pode ser lenta e alguns cães podem desenvolver problemas de saúde crônicos após a infecção.

Prevenção

A melhor forma de prevenir a parvovirose canina é através da vacinação adequada. Filhotes devem receber uma série de vacinas a partir das 6-8 semanas de idade, com reforços a cada 3-4 semanas até as 16 semanas de idade, seguidos por vacinações de reforço regulares ao longo da vida. É importante manter o ambiente limpo e desinfetar áreas onde cães infectados estiveram para evitar a propagação do vírus.

Cinomose

A cinomose é uma doença viral altamente contagiosa que afeta cães, especialmente filhotes e cães não vacinados. O vírus da cinomose canina (CDV) é da família Paramyxoviridae e é transmitido por contato direto com secreções corporais infectadas, como saliva, urina e fezes, além de aerossóis.

Causas e Transmissão

A cinomose é causada pelo vírus da cinomose canina (CDV), que é altamente contagioso e se propaga através do contato direto com secreções corporais infectadas, bem como através de aerossóis contaminados. O vírus pode sobreviver em ambientes por várias horas e pode ser transportado por roupas, calçados e outros objetos.

Sintomas

Os sintomas da cinomose podem variar amplamente e podem incluir febre, letargia, perda de apetite, secreção nasal e ocular, tosse, vômitos, diarreia, convulsões, paralisia e falta de coordenação. A cinomose é uma doença grave e pode levar à morte em casos graves.

Diagnóstico

O diagnóstico da cinomose é feito com base nos sintomas clínicos, histórico de vacinação, exame físico e testes laboratoriais, como testes de PCR para detecção do vírus em amostras de sangue, urina ou tecidos.

Tratamento

O tratamento da cinomose é principalmente de suporte e inclui terapia de fluidos intravenosos para corrigir a desidratação, medicamentos para controlar sintomas como vômitos e diarreia, antibióticos para prevenir infecções secundárias e cuidados intensivos. Não há cura para a cinomose e o tratamento visa principalmente aliviar os sintomas e apoiar o sistema imunológico do cão.

Complicações

A cinomose pode levar a complicações graves, como pneumonia, encefalite, convulsões, paralisia e morte. Cães que se recuperam da cinomose podem sofrer danos permanentes no sistema nervoso e ter uma vida de qualidade reduzida.

Prevenção

A melhor forma de prevenir a cinomose é através da vacinação adequada. Filhotes devem receber uma série de vacinas a partir das 6-8 semanas de idade, com reforços a cada 3-4 semanas até as 16 semanas de idade, seguidos por vacinações de reforço regulares ao longo da vida. É importante evitar o contato do seu cão com animais desconhecidos ou potencialmente infectados e manter o ambiente limpo e desinfetado.

Doença Periodontal

A doença periodontal em cães é uma condição comum que afeta as gengivas e as estruturas de suporte dos dentes, como osso alveolar e ligamento periodontal. É causada pela acumulação de placa bacteriana nos dentes, que leva à inflamação das gengivas (gengivite) e, se não tratada, pode progredir para uma condição mais grave chamada periodontite.

Causas

A principal causa da doença periodontal em cães é a acumulação de placa bacteriana nos dentes. A placa é uma camada pegajosa e incolor que se forma constantemente nos dentes e contém bactérias. Se não for removida regularmente através da escovação, a placa pode mineralizar e se transformar em tártaro, que é mais difícil de remover e pode irritar as gengivas.

Sintomas

Os sintomas da doença periodontal em cães incluem mau hálito, gengivas vermelhas, inchadas ou sangrantes, salivação excessiva, dificuldade para comer, perda de dentes, secreção nasal purulenta e mudanças nos hábitos alimentares ou comportamentais.

Diagnóstico

O diagnóstico da doença periodontal em cães é feito através de um exame oral completo realizado por um veterinário. Isso pode incluir a avaliação das gengivas, a medição da profundidade dos bolsos periodontais (espaços entre os dentes e as gengivas) e, em alguns casos, radiografias dentárias para avaliar a saúde dos tecidos de suporte dos dentes.

Tratamento

O tratamento da doença periodontal em cães depende da gravidade da condição. Em casos leves de gengivite, a limpeza profissional dos dentes sob anestesia geral pode ser suficiente. Em casos mais avançados de periodontite, pode ser necessário um tratamento mais agressivo, como a remoção de tártaro, tratamento de bolsos periodontais, extração de dentes danificados e, em alguns casos, terapia com antibióticos.

Complicações

A doença periodontal em cães pode levar a complicações graves, como dor crônica, infecções sistêmicas, perda de dentes e danos aos tecidos de suporte dos dentes. A condição também pode afetar a saúde geral do cão, uma vez que as bactérias presentes na boca podem entrar na corrente sanguínea e afetar outros órgãos.

Prevenção

A prevenção da doença periodontal em cães inclui escovação regular dos dentes com uma escova de dentes e creme dental veterinário, alimentação adequada, evitando alimentos que promovam a formação de placa, e visitas regulares ao veterinário para exames dentários e limpezas profissionais.

Otite Externa

A otite externa é uma inflamação do canal auditivo externo, que é a parte do ouvido que vai da orelha externa até o tímpano. Esta condição é comum em cães e pode ser causada por diversos fatores, incluindo infecções bacterianas, fúngicas ou parasitárias, alergias, presença de corpos estranhos, excesso de umidade no ouvido e distúrbios da pele.

Causas

A otite externa em cães pode ser causada por vários fatores, incluindo infecções bacterianas, fúngicas ou parasitárias, alergias alimentares ou ambientais, presença de corpos estranhos no ouvido, excesso de umidade no canal auditivo e distúrbios da pele, como dermatite seborreica.

Sintomas

Os sintomas da otite externa em cães incluem coceira excessiva no ouvido, sacudidas frequentes da cabeça, odor desagradável vindo do ouvido, vermelhidão e inchaço do canal auditivo, secreção no ouvido, dor ou sensibilidade ao toque da orelha e perda de equilíbrio.

Diagnóstico

O diagnóstico da otite externa em cães é feito através de um exame físico completo, incluindo um exame otoscópico do canal auditivo para avaliar a presença de inflamação, secreção ou outras anormalidades. Em alguns casos, pode ser necessário realizar uma cultura de material retirado do ouvido para identificar o agente causador da infecção.

Tratamento

O tratamento da otite externa em cães depende da causa subjacente da condição. Em geral, o tratamento inclui limpeza do ouvido para remover acúmulo de secreção e debris, uso tópico de medicamentos para tratar infecções bacterianas ou fúngicas, e, em alguns casos, o uso de medicamentos orais para controlar a inflamação e a dor.

Complicações

Se não tratada adequadamente, a otite externa em cães pode levar a complicações graves, incluindo danos permanentes ao ouvido, infecções crônicas, perda da audição e aumento do risco de infecções secundárias.

Prevenção

A prevenção da otite externa em cães inclui a limpeza regular dos ouvidos com produtos específicos para cães, evitando o uso de objetos pontiagudos ou cotonetes dentro do canal auditivo, mantendo a orelha do cão seca após o banho e procurando tratamento imediato para qualquer sinal de infecção ou inflamação no ouvido.

Obesidade


A obesidade em cães é uma condição em que há excesso de acumulação de gordura no corpo, resultando em um peso corporal maior do que o ideal para a raça e tamanho do cão. Esta condição é comum em cães e pode ter várias causas, incluindo dieta desequilibrada, falta de exercício, predisposição genética, problemas de saúde subjacentes e até mesmo fatores ambientais, como a disponibilidade excessiva de comida.

Causas

A obesidade em cães pode ser causada por várias razões, incluindo a ingestão excessiva de calorias em relação ao gasto energético, falta de exercício físico adequado, predisposição genética, problemas hormonais, como hipotireoidismo, e fatores ambientais, como a disponibilidade constante de comida.

Sintomas

Os sintomas da obesidade em cães incluem aumento de peso corporal, acúmulo de gordura visível, perda de definição da cintura abdominal, dificuldade em sentir as costelas ao toque, falta de energia, dificuldade em se movimentar e respiração ofegante.

Diagnóstico

O diagnóstico da obesidade em cães é feito através de um exame físico completo realizado por um veterinário. Isso pode incluir a avaliação do peso corporal, a medição da circunferência da cintura e a avaliação da condição corporal através da palpação das costelas e observação da silhueta do cão.

Tratamento

O tratamento da obesidade em cães envolve a combinação de uma dieta adequada e exercício físico regular. A dieta deve ser formulada para fornecer todos os nutrientes essenciais, mas com uma quantidade reduzida de calorias para promover a perda de peso. O exercício físico regular ajuda a aumentar o gasto energético e a manter a massa muscular magra.

Complicações

A obesidade em cães pode levar a várias complicações de saúde, incluindo diabetes mellitus, doenças cardíacas, doenças articulares, problemas respiratórios, problemas de pele, entre outros. A condição também pode reduzir a expectativa de vida do cão e afetar sua qualidade de vida.

Prevenção

A prevenção da obesidade em cães inclui alimentação adequada, controle da quantidade de comida oferecida, evitar o excesso de petiscos e guloseimas, e fornecer exercício físico adequado. É importante também realizar visitas regulares ao veterinário para monitorar o peso e a condição corporal do seu cão.

Dermatite Alérgica

A dermatite alérgica em cães é uma condição de pele inflamatória causada por uma reação alérgica a substâncias ambientais, como pólen, ácaros, produtos químicos, alimentos ou picadas de pulgas. Esta condição é comum em cães e pode resultar em sintomas como coceira intensa, vermelhidão, inflamação, descamação, crostas e perda de pelo.

Causas

A dermatite alérgica em cães pode ser causada por várias alergias, incluindo alergias alimentares, alergias de contato (por exemplo, a produtos de limpeza ou materiais sintéticos), alergias a picadas de pulgas e alergias ambientais, como a alergia ao pólen.

Sintomas

Os sintomas da dermatite alérgica em cães incluem coceira intensa, vermelhidão da pele, inflamação, descamação, crostas, perda de pelo, infecções secundárias da pele e lesões devido à coçadura excessiva.

Diagnóstico

O diagnóstico da dermatite alérgica em cães é feito através de um exame físico completo realizado por um veterinário, que pode incluir a observação dos sintomas e a exclusão de outras causas possíveis. Em alguns casos, pode ser necessário realizar testes alérgicos, como testes de raspagem de pele ou testes de sangue, para identificar a substância específica que está causando a reação alérgica.

Tratamento

O tratamento da dermatite alérgica em cães envolve a identificação e eliminação da substância alergênica, quando possível, e o controle dos sintomas. Isso pode incluir o uso de medicamentos para controlar a coceira e a inflamação, o uso de shampoos medicinais para limpar a pele e o controle de pulgas e carrapatos para prevenir reações alérgicas futuras.

Complicações

A dermatite alérgica em cães pode levar a complicações graves, como infecções secundárias da pele, danos permanentes à pele devido à coceira excessiva e problemas emocionais devido ao desconforto causado pela condição.

Prevenção

A prevenção da dermatite alérgica em cães inclui a identificação e eliminação da substância alergênica, quando possível, o controle regular de pulgas e carrapatos, a manutenção de uma boa higiene da pele e a alimentação adequada.

Infecções do Trato Urinário (ITU)

As infecções do trato urinário (ITU) em cães são causadas pela presença e proliferação de bactérias no trato urinário, incluindo a bexiga e a uretra. Essas infecções podem afetar cães de todas as idades e raças, sendo mais comuns em fêmeas devido à sua anatomia.

Causas

As infecções do trato urinário em cães podem ser causadas por várias bactérias, sendo a Escherichia coli a mais comum. Outras causas incluem cálculos urinários, anatomia anormal do trato urinário, sistema imunológico comprometido e doenças subjacentes, como diabetes mellitus ou doença renal.

Sintomas

Os sintomas das infecções do trato urinário em cães incluem aumento da frequência de micção, dificuldade ou dor ao urinar, urina com odor forte ou incomum, presença de sangue na urina, lambidas frequentes na região genital, letargia, falta de apetite e febre.

Diagnóstico

O diagnóstico das infecções do trato urinário em cães é feito através de um exame físico completo, análise de urina (urinálise) para detectar a presença de bactérias, células sanguíneas e outros componentes anormais na urina, e, em alguns casos, cultura de urina para identificar a bactéria causadora da infecção.

Tratamento

O tratamento das infecções do trato urinário em cães envolve o uso de antibióticos para eliminar a infecção. O tipo de antibiótico e a duração do tratamento dependem da gravidade da infecção e da bactéria causadora. Além disso, é importante garantir uma boa hidratação do cão para ajudar a eliminar as bactérias do trato urinário.

Complicações

As infecções do trato urinário em cães podem levar a complicações graves, como cistite (inflamação da bexiga), pielonefrite (infecção renal), formação de cálculos urinários e danos permanentes ao trato urinário.

Prevenção

A prevenção das infecções do trato urinário em cães inclui a promoção de uma boa hidratação, a manutenção de uma higiene adequada da área genital, a alimentação adequada e a prevenção de condições subjacentes que possam predispor o cão a infecções do trato urinário.

Doença do Carrapato

A doença do carrapato, também conhecida como erliquiose, é uma doença infecciosa causada pela bactéria do gênero Ehrlichia, transmitida através da picada de carrapatos infectados. Esta doença é comum em cães e pode variar de uma forma leve, que causa sintomas leves e passageiros, até uma forma grave, que pode levar a complicações sérias e até mesmo à morte.

Causas

A doença do carrapato é causada pela bactéria do gênero Ehrlichia, que é transmitida através da picada de carrapatos infectados. Existem várias espécies de Ehrlichia que podem infectar cães, sendo a Ehrlichia canis a mais comum e a mais grave.

Sintomas

Os sintomas da doença do carrapato em cães podem variar dependendo da fase da doença, mas geralmente incluem febre, letargia, perda de apetite, perda de peso, sangramento nasal, dificuldade respiratória, aumento dos gânglios linfáticos, manchas na pele, aumento do baço e sangramento anormal.

Diagnóstico

O diagnóstico da doença do carrapato em cães é feito através de exames de sangue que podem detectar a presença de anticorpos contra a bactéria Ehrlichia ou a própria bactéria no sangue do cão. Em alguns casos, pode ser necessário realizar outros exames, como análise de urina ou aspirado de medula óssea, para confirmar o diagnóstico.

Tratamento

O tratamento da doença do carrapato em cães envolve o uso de antibióticos para eliminar a bactéria causadora da infecção. Além disso, pode ser necessário administrar medicamentos para aliviar os sintomas, como anti-inflamatórios e analgésicos. Em casos graves, pode ser necessário hospitalizar o cão para tratamento intensivo.

Complicações

A doença do carrapato em cães pode levar a complicações graves, como anemia, problemas de coagulação sanguínea, insuficiência renal, problemas oculares, danos nas articulações e danos neurológicos.

Prevenção

A prevenção da doença do carrapato em cães inclui o uso regular de produtos antipulgas e carrapaticidas, inspeção regular do corpo do cão em busca de carrapatos e remoção imediata dos carrapatos encontrados, evitando áreas infestadas de carrapatos e vacinação, quando disponível.

Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC)

A insuficiência cardíaca congestiva (ICC) em cães é uma condição em que o coração não consegue bombear sangue de forma eficaz para atender às necessidades do corpo. Isso resulta em acúmulo de fluido nos pulmões, abdômen e outros tecidos, levando a sintomas como dificuldade respiratória, tosse, cansaço e inchaço abdominal.

Causas

A ICC em cães pode ser causada por diversas condições cardíacas, como cardiomiopatia dilatada, valvulopatias (doenças das válvulas cardíacas), doença cardíaca congênita, doença de válvula mitral e cardiomiopatia hipertrófica. Outras condições, como hipertensão arterial, doença renal crônica e doença pulmonar crônica, também podem contribuir para o desenvolvimento da ICC.

Sintomas

Os sintomas da ICC em cães incluem tosse, especialmente durante a noite ou após exercícios, dificuldade respiratória, respiração rápida e superficial, cansaço e fraqueza, intolerância ao exercício, perda de apetite, perda de peso, distensão abdominal devido ao acúmulo de fluido e desmaios (em casos graves).

Diagnóstico

O diagnóstico da ICC em cães é feito através de exames como radiografias torácicas, ecocardiografia, eletrocardiografia e exames de sangue para avaliar a função cardíaca e descartar outras causas dos sintomas. O veterinário também pode recomendar a realização de exames adicionais, como ultrassonografia abdominal, para avaliar a presença de fluido em outras áreas do corpo.

Tratamento

O tratamento da ICC em cães visa melhorar a função cardíaca, reduzir o acúmulo de fluido e aliviar os sintomas. Isso pode incluir o uso de medicamentos como diuréticos para reduzir o acúmulo de fluido, inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA) para melhorar a função cardíaca, vasodilatadores para reduzir a pressão arterial e medicamentos para controlar a arritmia cardíaca.

Complicações

A ICC em cães pode levar a complicações graves, como edema pulmonar agudo (acúmulo de fluido nos pulmões), tromboembolismo arterial (formação de coágulos sanguíneos), insuficiência renal e danos permanentes ao coração e outros órgãos.

Prevenção

A prevenção da ICC em cães inclui a identificação e tratamento precoce de condições cardíacas subjacentes, controle do peso e da dieta para evitar a obesidade, exercícios regulares e visitas regulares ao veterinário para exames de saúde.

Leptospirose

A leptospirose é uma doença infecciosa causada por bactérias do gênero Leptospira. Esta doença é transmitida principalmente pela urina de animais infectados, como ratos, cães e outros mamíferos, e pode afetar tanto humanos quanto animais, incluindo cães. A leptospirose em cães é uma condição grave que pode levar a complicações sérias e até mesmo à morte se não for tratada adequadamente.

Causas

A leptospirose em cães é causada pela bactéria Leptospira, que é encontrada na urina de animais infectados, especialmente ratos e outros roedores. A transmissão ocorre quando o cão entra em contato com água ou solo contaminado com a urina infectada, através de feridas na pele ou membranas mucosas.

Sintomas

Os sintomas da leptospirose em cães podem variar de leves a graves e incluem febre, letargia, falta de apetite, vômitos, diarreia, dor abdominal, icterícia (coloração amarelada da pele e mucosas), aumento da sede e urinação, dor muscular, tremores e sangramento anormal.

Diagnóstico

O diagnóstico da leptospirose em cães é feito através de exames de sangue para detectar a presença de anticorpos contra a bactéria Leptospira e, em alguns casos, exames de urina para detectar a presença da bactéria na urina. Outros exames, como ultrassonografia e exames de função hepática e renal, também podem ser realizados para avaliar os danos causados pela doença.

Tratamento

O tratamento da leptospirose em cães envolve o uso de antibióticos para eliminar a bactéria Leptospira. Além disso, pode ser necessário administrar fluidos intravenosos para tratar a desidratação, medicamentos para controlar os sintomas, como antieméticos para vômitos e analgésicos para dor, e transfusões sanguíneas em casos graves.

Complicações

A leptospirose em cães pode levar a complicações graves, como insuficiência renal aguda, insuficiência hepática, problemas pulmonares, meningite e choque séptico. Em casos graves, a leptospirose pode ser fatal.

Prevenção

A prevenção da leptospirose em cães inclui vacinação anual, evitando o contato com água ou solo contaminado, especialmente em áreas onde a doença é endêmica, e controlando a população de roedores ao redor da casa.

Conclusão

As doenças mencionadas acima são apenas algumas das muitas que podem afetar os cães. É importante estar ciente dos sinais e sintomas das doenças mais comuns em cães e procurar ajuda veterinária imediatamente se você suspeitar que seu cão possa estar doente. Com cuidados adequados, incluindo vacinação, alimentação saudável, exercício regular e visitas veterinárias regulares, você pode ajudar a manter seu melhor amigo saudável e feliz por muitos anos.

Lembre-se, sempre consulte um veterinário para obter orientação específica sobre a saúde do seu cão e siga suas recomendações de cuidados preventivos e tratamentos.

Veja mais sobre doenças caninas no blog da Petz clicando aqui.

Veja também em nosso blog os 10 Alimentos Proibidos para Cães

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